Adeus Tristeza

Acredito que 2014 é ano de esperança e de muitos sucessos. Tempo de confiança, saúde, trabalho e amizade. Acredito que todos seremos solidários, determinados na construção de um futuro melhor.

Juntamente com a Câmara Municipal criaremos um novo modelo de solidariedade, aproveitando a disponibilidade, hoje examinamos formas de intervenção novas que permitam dar o tal “passo em frente na assistência aos trabalhadores mais  necessitados”.

O apoio nas necessidades básicas como a alimentação, a habitação, o emprego e a saúde são prioritários por que induzem valores de estima e de realização, seja de ordem pessoal ou na família. De entre as quatro prioridades enunciadas, ultimamente, o CCD teve acção marcante em duas áreas: a habitação e a saúde.

Quanto à habitação e com recursos próprios demos reinício a este apoio, através de uma estratégia de reembolso de um valor fixo mensal, na expectativa que a Câmara Municipal também se associasse, porquanto apenas o CCD tratou de repor, em Março de 2013, uma parte da comparticipação nas despesas de água e luz, apoio este retirado aos trabalhadores do município, pelo executivo, no primeiro trimestre de 2007.

A área da saúde, até 2006, teve forte comparticipação da Câmara, por via da comparticipação na assistência médica e medicamentosa, todavia, entretanto, não sendo mais possível a comparticipação da Autarquia em qualquer sub-sistema de saúde e, face à referida perda do apoio da Câmara Municipal, em Abril de 2011, o CCD lançou-se na senda dos seguros de saúde com sistema misto, manifestamente nocivo e insustentável manter, com aquela configuração, após 2013.

Na verdade, já em Dezembro de 2009, os Vereadores do PS, se declaravam pela “abertura de uma aprofundada análise política, no seio do executivo municipal, no sentido de encontrar caminhos para a situação criada”, pelo tribunal de Contas, no quadro da articulação entre a CMG e o CCD. Temos, assim também, fundadas razões para que agora encontremos formas de intervenção que permitam a assistência aos trabalhadores mais necessitados.

A 09 de Março de 2011, o CCD oficiava o seguinte: “Dado que os funcionários das Cantinas e Bares deste Centro vão passar para uma Empresa privada, junto anexo relação dos funcionários que a partir de 01 de Abril, irão passar a ser seguradas” pela Companhia AXA. Porém, só no final de Setembro de 2011 é que as Cantinas Municipais, geridas pelo CCD, foram entregues a uma empresa privada.

No domínio da necessidade básica que é a alimentação, o CCD com a gestão das cantinas e bares adquiriu longa experiência, no caminho cometendo erros é certo, mas sobretudo prestando um serviço inestimável a todos os trabalhadores e colaboradores do Município. As cantinas da Câmara Municipal são, por isso, ainda, a via mais eficaz de ajuda a todos os trabalhadores.

"A solidariedade social que tanto pregamos para fora tem de começar internamente”, disse o Senhor Presidente da Câmara Municipal, em Dezembro, na Festa de Natal.

Sim, vamos conseguir, chegou a hora de acabar 2013. Adeus tristeza.

Vila Nova de Gaia, 12 de Janeiro de 2014.

Jorge Luís Filipe
(Presidente da direção do CCD)